O Mago personifica o neófito que está pronto para se iniciar nos mistérios da vida. Ele sabe que sua jornada será cheia de desafios, mas está confiante em sua inteligência, intuição e numa proteção espiritual que sente estar com ele. Sua vontade será determinante para o sucesso. Ele terá muito a aprender antes de se tornar mestre na vida interior. Nos quatro elementos simbólicos, ele tem os recursos necessários para a jornada. Ele ainda vive um relacionamento com o passado, no entanto, sua visão se volta agora para o futuro.
O primeiro e decisivo passo foi dado e parece não ter mais volta. Ele parece desconhecer o que lhe espera no caminho, e a confiança pode ser sua maior aliada, assim como pode ser seu amigo traidor. Ele ainda se sente como um jogador, mas está determinado a levar o jogo até o fim, mesmo sem nenhuma certeza de que alcançará seu objetivo.
Aqui temos de lidar com um aprendiz, que somos nós, e que a experiência no caminho pode nos tornar mestres da vida interior. No entanto, ninguém se faz mestre da vida sem antes percorrer os vários ciclos que pertencem à própria vida, e que vão trazendo as experiências necessárias aos aprendizados.
O mestre da vida é aquele que se tornou mestre de si mesmo, que entendeu as funções de suas três naturezas e se harmonizou com elas – animal, humana e espiritual. Portanto, não há mérito algum nisso, nem honraria, nem elevação a um patamar social superior, apenas uma vitória sobre si mesmo; é apenas o começo.