No final do caminho, o bem e o mal se unem e então compreendemos que ambos são etapas do caminho do buscador; que temos que dominar o mal e não devemos usar mal o bem, se quisermos ter paz diante do tribunal da consciência.
A verdade se revela aos que buscam. Mas essa revelação não vem na forma de um conhecimento recebido intelectualmente; é um despertar da própria consciência que acontece na alma e no momento oportuno.
A verdade não está escrita nos anais da história; ela está gravada na consciência de cada ser humano e só precisa de espaço para se revelar. Mas o que é “a verdade”?
Aqui não se trata das proporções relativas da verdade que cada um toma para si de acordo com as pressuposições básicas de suas crenças, mas da verdade suprema e eterna, irrevogável por qualquer dogma humano.
Há que se encarar a eternidade da vida em suas alternâncias entre nascimentos e mortes. Se já estamos prontos para enfrentar o julgamento, nada mais temos a temer. Se quisermos nos tornar merecedores do Mundo, devemos estar preparados para a grande tarefa que nos foi dada pelo Criador de Tudo.
Esta é a prova derradeira diante do compromisso assumido no tribunal da consciência – ou a encaramos com fé, coragem e determinação, ou então não seremos dignos de passar pelo portal do reino.
O encontro com a passagem do umbral é a prova derradeira de que o espírito está em paz.