Depois de ter passado pela experiência da transformação interior, chegou o momento da integração do ser em si mesmo e com o todo – o micro e o macrocosmos. Na integração, os opostos se complementam, os diferentes se assemelham e a separatividade torna-se coisa do passado e uma heresia.
Semelhantes trilham o mesmo caminho, mas não são iguais e nem a experiência no caminho é a mesma para todos. É necessário conservar a integridade da individuação, e este é o desafio do amadurecimento que propicia a integração completa. No entanto, a individuação não exclui o todo; pelo contrário, é a conscientização da responsabilidade de ser uma unidade operante no todo.
A Temperança equilibra os valores que formam as virtudes do buscador pela sua iniciação. Sem esses atributos, não se pode ser exemplo e muito menos tornar-se um iniciado. Cautela não é covardia, mas a pessoa pode tornar-se covarde, assim como a cautela pode levar à coragem.
Para ser exemplo e liderar, é preciso aprender a estabelecer a medida correta das ações no momento certo de cada uma. Trata-se de encontrar a medida certa e estabelecer os critérios corretos de avaliação. Essa medida corresponde a um compromisso pessoal de responsabilidade, vontade, realização e doação.
A autocrítica é a medida justa antes de avaliar os outros. Mas a própria autocrítica não pode ser um processo de reprovação de si mesmo.